A Síndrome de Burnout, também designada de Doença do Esgotamento Profissional é reconhecida como um relevante problema de vida dos tempos modernos, mais prevalente nesta última década, afetando já cerca de 13% da população portuguesa.
De uma forma geral, acredita-se que o burnout é resultado de um stress prolongado e insolucionável a longo prazo, proveniente das exigências propostas a nível laboral. No entanto, não deve ser confundido com stress agudo ao trabalho.
Uma das conceções básicas do burnout postula que a fadiga (ou exaustão) é a sua questão central, apesar de algumas evidências apontarem que o nível de fadiga não difere de outros casos, como a depressão ou desordens de ansiedade, podendo, por isso, não ser considerado um fator-chave indicativo no entendimento do processo patológico específico desta síndrome.
Para além disso, existem outras três situações, recorrentemente, relacionadas com a síndrome:
- Exaustão emocional
Falta de energia ou sentimento de exaurimento, acompanhado de falta de motivação. É geralmente causada pela conjugação de conflitos pessoais/relacionais e sobrecarga de tarefas.
- Despersonalização
Estado emocional de alheamento, onde o tratamento de terceiros e colegas é impessoal, acompanhado de apatia, comportamento egocêntrico, ansiedade, irritabilidade e desmotivação.
- Baixos níveis de realização
Usualmente associado a uma tendência para uma autoavaliação negativa que causa a sensação de inapetência/incompetência e de ser menos bem-sucedido.
Esta síndrome desenvolve-se, usualmente, de forma lenta e progressiva sendo desencadeada por diversos fatores que quase nunca são identificados nos seus estádios mais primários. É especialmente importante estar atento a alterações psicológicas, como as dificuldades nos relacionamentos sociais, alterações de humor, ansiedade e irritabilidade, sensação de incompetência, desespero e impotência, por serem estes os indicativos mais frequentes da síndrome.
Tem-se vindo a considerar que o burnout pode ser uma fase no desenvolvimento de depressão, mas também que a depressão, influenciando negativamente a experiência profissional, possa levar ao burnout, sendo por isso usual uma conceção circular entre a depressão e o burnout. Ou seja, é possível que os dois casos coexistam.
Desta forma, devemos estar especialmente atentos a todos os sintomas, e não desvalorizar qualquer um deles, porque um tratamento iniciado antecipadamente será crucial para impedir o seu respetivo avanço.
De forma a prevenir e tratar qualquer umas das duas doenças mentais, está já comprovado que o consumo de suplementos indicados pode ajudar a reduzir a ansiedade e o stress associados às mesmas, melhorando a qualidade do sono, a performance física e mental e diminuindo a fadiga e/ou fraqueza.
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