Óleos ozonizados – Peroxidação

A utilização de Ozono está a transformar-se numa terapêutica usual e traz claras vantagens, quer pela libertação de Oxigénio, quer pela ativação da proliferação de fibroblastos que potenciam a cicatrização sem causar irritação dermatológica.
Hoje em dia, a estabilidade e eficácia dos óleos ozonizados está já demonstrada, estando disponível no mercado diversos produtos que afirmam ser ozonizados. Mas, o facto, é que pouco se lê acerca das características diferenciadoras destes produtos terapêuticos.

Indicações de utilização de óleos ozonizados consoante o seu índice de peróxidos (IP)

Tendo em consideração essa quantidade de oferta, torna-se essencial diferenciar os produtos ozonizados, garantido um tratamento eficaz.

Óleo com 400 IP – deve ser administrado após uma cirurgia, ou na presença de uma doença do trato intestinal. Estando também indicado para a revitalização facial de patologias como a rosácea, ou o acne.


Óleo com 600 IP – pode ser aplicado na mucosa vaginal, na mucosa rectal (hemorróidas), mucosa nasal, em úlceras tróficas em fase de epitelização, ou no cuidado da pele e escalpe.


Óleos entre os 800-1200 IPs – são indicados para o tratamento de feridas e úlceras com infeção severa, gengivite, alveolite, herpes simplex e herpes zoster.

Para além de serem um aliado no tratamento das patologias descritas os óleos ozonizados entre os 400-600 IPs, são também indicados para promover a cicatrização de feridas e queimaduras.

No fundo, a aplicação de IPs altos apenas será útil enquanto existir infeção severa, pois em fases de cicatrização, após erradicação do processo infecioso severo, deverá ser diminuído o IP para 600 e, posteriormente, em fase de finalização de cicatrização para 400 IP.

Podemos, assim, assumir que é bastante importante saber utilizar corretamente os óleos ozonizados, que devem ser indicados por um especialista tendo em conta o tipo de tratamento e índice de peróxidos.

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